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Como controlar os pensamentos? A neurociência e a Terapia Cognitivo-Comportamental explicam que você não precisa.

Foto do escritor: Danilo FreitasDanilo Freitas


Você já teve aquela sensação de ser invadido por pensamentos que parecem incontroláveis? A boa notícia é que você não está sozinho – e mais importante, não precisa controlar cada pensamento que surge.


Nosso cérebro gera milhares de pensamentos diariamente, muitos deles automáticos. Esses pensamentos vêm de crenças que carregamos ao longo da vida e que são moldadas por uma combinação de fatores:


  • Predisposições genéticas: Algumas características, como uma maior sensibilidade ao estresse, podem ser herdadas.

  • Experiências de vida: O ambiente onde crescemos e os eventos que vivenciamos influenciam diretamente como interpretamos o mundo.

  • Interpretações pessoais: A forma como entendemos essas experiências molda nossas crenças, que são a base para muitos pensamentos automáticos.


Por que não é necessário controlar os pensamentos?

De acordo com a neurociência, nossos pensamentos automáticos são o resultado de padrões neurais habituais. Esses padrões foram desenvolvidos para nos ajudar a processar informações rapidamente, mas nem sempre são precisos ou úteis.


A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ensina que, em vez de tentar "calar" esses pensamentos, podemos trabalhar para:


  1. Identificar pensamentos automáticos: Reconhecer o que passa pela sua mente em momentos de estresse ou desconforto.

  2. Avaliar a validade deles: Perguntar-se: “Este pensamento é baseado em fatos ou é apenas uma suposição?”

  3. Responder de forma mais funcional: Substituir pensamentos distorcidos por interpretações mais equilibradas.


O papel da metacognição

A metacognição é a capacidade de pensar sobre os próprios pensamentos. Essa habilidade é essencial para identificar padrões que nos prejudicam e criar novas respostas. Na TCC, usamos técnicas como:

  • Registro de pensamentos automáticos: Para reconhecer padrões.

  • Reestruturação cognitiva: Para desafiar crenças disfuncionais.

  • Exposição gradual: Para enfrentar situações temidas e modificar pensamentos.


A neurociência por trás da mudança

Estudos mostram que, ao praticar essas técnicas, é possível modificar os caminhos neurais relacionados a padrões negativos de pensamento. Isso é chamado de neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se reorganizar e criar novas conexões.


Conclusão

Controlar pensamentos não é necessário – o objetivo é entendê-los e responder de forma mais saudável. A combinação de insights da neurociência com ferramentas da TCC pode transformar sua relação com sua mente e trazer mais leveza para o seu dia a dia.

Quer começar essa jornada? Marque uma consulta ou entre em contato para saber mais. E lembre-se: a mudança começa com o primeiro passo!

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